3 perguntas a Mario Osorio Magalhães
3 perguntas a Mario Osorio Magalhães

3 perguntas a Mario Osorio Magalhães

Escritor e historiador, Mario Osorio Magalhães, será nosso próximo palestrante do ciclo em comemorações aos cem anos dos Contos Gauchescos. O evento será nessa quinta (17 de maio) às 19h, e o conto abordado será o Chasque do Imperador. Sempre muito atuante quando o assunto é a história de nossa cidade, Mario Osorio esteve atenciosamente nos respondendo a três questões, confira aí:


Qual importância que tu enxergas na publicação da Revista de 1º Centenário de Pelotas (que circulou de outubro de 1911 até maio de 1912) onde Simões Lopes Neto trazia a tona aspectos históricos do município? 

Mario – É a primeira publicação mais extensa sobre a história do município. A anterior, de 1905, é do próprio Simões lopes Neto nos Anais da BPP.
No livro História e Tradições da cidade de Pelotas se destaca que na época de suas publicações “ninguém podeira imaginar (…) que o talento do velho João Simões seria tema de tantos livros, conferências e seminários”. Na tua visão o que fez com que o interesse e reconhecimento da obra Simões Lopes crescesse tanto de lá pra cá?
Mario – O interesse cresceu porque os intelectuais brasileiros perceberem a importância do Modernismo, escola à qual João Simões havia se antecipado.
Conte-nos mais sobre seu novo lançamento, Pelotas Princesa – Livro Comemorativo ao Bicentenário da Cidade,  e como tem sido a receptividade?
Mario – É um livro inteiramente novo, com novas descobertas: por exemplo, a de que José Pinto Martisn foi o primeiro industrial do charque, usando técnica de salgação transmitida pelos bucaneiros da Martinica, embora só tenha se estabelecido em Pelotas no ano de 1790, e não em 1780, como o próprio Simões Lopes Neto supunha. Desde o lançamento, há uma semana, já vendeu mais de 200 exemplares.