Um pouco da história do Trezentas Onças
Um pouco da história do Trezentas Onças

Um pouco da história do Trezentas Onças

Nesta sexta-feira, dia 5, o Instituto João Simões Lopes Neto promove a sétima edição do Prêmio Trezentas Onças, homenageando mais três importantes figuras na preservação e difusão da obra simoneana. (ver notícia completa)
Nesta sexta, IJSLN entrega mais três ‘onças’
A ideia da premiação, segundo o conselheiro do IJSLN Fausto Domingues, surgiu em uma conversa informal no ano de 2004. Na ocasião, Domingues lançou a sugestão para a produtora cultural Beatriz Araújo e o superintendente Mogar Xavier, ambos “simoneanos de carteirinha”. A proposta foi levada até a presidente do Instituto na época – a atual vice-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas – que aceitou de pronto.
O prêmio foi oficialmente instituído em 2005 pelo Instituto João Simões Lopes Neto com o objetivo de destacar pessoas que, de alguma forma, tenham contribuído na consolidação do Instituto e/ou colaborado para a divulgação do nome e da obra de João Simões Lopes Neto. O nome Trezentas onças é referência a um dos contos mais famosos de Simões Lopes. O conto que abre o livro Contos Gauchescos, mostra a lealdade e honestidade do personagem Blau Nunes, ao perder a “guaiaca” com as trezentas onças de seu patrão.
Para o atual presidente do IJSLN, Antonio Carlos Mazza Leite,  “a cerimônia de entrega do Prêmio 300 Onças constitui-se, a cada ano, na mais importante atividade realizada pelo Instituto”. Ao total foram 300 moedas confeccionadas e até agora 19 já foram distribuídas. A proposta é de que quando a última onça for entregue, o Prêmio se extinguirá automaticamente. “O Instituto está cumprindo com seus objetivos estatutários e demonstrando seu reconhecimento a essas pessoas que nos ajudam a elevar o nome de nosso patrono”, avalia o presidente.
Relembre as edições passadas

O primeiro homenageado com o prêmio foi o ex-prefeito de Pelotas, Bernardo de Souza. Quando deputado estadual, Bernardo apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul que declarava a casa, na qual Simões Lopes morou por dez anos, como patrimônio cultural do Estado. Em agosto de 1999, em reunião na Associação Comercial de Pelotas, Bernardo coordenou a fundação do Instituto João Simões Lopes Neto. Entidade que mais tarde viria a adquirir a casa e restaurá-la. Por essas e outras grandes contribuições, Bernardo de Souza ficou com a moeda original, a que serviu de matriz na confecção das demais.
Em caráter de um projeto permanente, as cerimônias de entrega da premiação passaram a ser anuais, com três homenageados a cada edição. A seguir, a lista do homenageados ao longo da existência do projeto, com link para notícias da época:
Cerimônia em 2007

2007 
Luiz Fernando Cirne Lima (político e empresário) 
Mozart Victor Russomano (jurista e escritor) 
Beatriz Araújo (produtora cultural, secretária da cultura) 
2008 
Mário Mattos (artista e pesquisador) 
Cerimônia em 2008

Flávio Loureiro Chaves (escritor e pesquisador) 

Paulo Charqueiro (advogado) 
Site do Instituto: Projeto 300 Onças
2009 
Paula Schild Mascarenhas (ex-presidente do Instituto) 
Antônio Carloas Hohlfeldt (jornalista e político) 
Aldyr Garcia Schlee (escritor) 
2010 
Klécio Santos (jornalista) 
Carlos Francisco Sica Diniz (advogado e pesquisador) 
Fausto José Leitão Domingues (pesquisador) 
2011 
Alda Maria de Moraes Jaccottet (professora e pesquisadora) 
Lígia Chiappini (professora e pesquisadora) 
Theo Bonow (empresário)
Homenageados em 2012

2012

Donaldo Schüler (escritor e tradutor)
Henrique Medeiros Pires (segundo presidente do Instituto)
Valter Sobreiro Junior (dramaturgo e diretor de teatro)
Retratos da Vida: Prêmio 300 Onças
Texto: Cassio Lilge
Imagens: IJSLN
03.07.2013