Aconteceu em Pelotas/RS, em 12 de abril, no Instituto João Simões Lopes Neto a 3ª palestra em comemoração aos 100 anos dos “Contos Gauchescos”. O palestrante convidado foi Flávio Loureiro Chaves, Doutor em Letras pela USP e ocupante da cadeira de número 7 na Academia Riograndense de Letras.
Presidente do Instituto Antônio Carlos Mazza Leite e Prof. Dr. Flávio Loureiro Chaves
O conto da noite foi “O Anjo da Vitória”, o qual deu base à palestra de Chaves: “Simões Lopes – quando a Literatura faz História”. Segundo F.L. Chaves, a leitura de “O Anjo da Vitória” se faz essencial para compreender a ficção simoneana, uma vez que seu discurso inclui uma visão histórica dentro da Literatura.
Sobre a comemoração do centenário, F.L. Chaves ressalta sua importância dizendo que a obra de Simões Lopes Neto é fundadora, no Brasil e América Latina, no que se refere a “universalidade da região”. Ainda considera-o como precursor de escritores como Gabriel García Márquez, Jorge Amado e Guimarães Rosa.
O Presidente do Instituto, Antônio Carlos Mazza Leite, deu início ao evento com a colaboração do Prof. Dr. João Luis Ourique, que foi responsável pela apresentação do palestrante. A fala, que durou em torno de 40 minutos, teve tom de prosa enquanto F. L. Chaves discorreu sobre a literatura Simoneana e sua contribuição cultural, defendendo a “regionalidade universal” que faz com que a obra de Simões Lopes Neto seja, ainda, totalmente atual.
Estudioso de Simões, Mário Mattos faz questionamentos a respeito da palestra
Estiveram presentes na noite figuras ilustres como: o ex-governador do estado Olívio Dutra; o deputado federal Fernando Marroni; o presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Miguel Frederico do Espírito Santo; a primeira presidente do Instituto, Paula Mascarenhas e o estudioso de Simões, Mário Mattos; que agregaram à fala de Flávio Loureiro Chaves com comentários bastante pontuais sobre o tema.