Nesta quinta dia (28), o Instituto João Simões Lopes Neto dará prosseguimento ao ciclo de palestras que celebra o centenário dos Contos Gauchescos. O encontro da vez será ministrado pelo professor, pesquisador, Gilnei Oleiro Corrêa e abordará o conto “No Manantial”.
Gilnei Oleiro é advogado, professor, pesquisador e escritor. Atualmente, é Professor de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Legislação Ambiental no Instituto Federal Sul-rio-grandense – Campus Pelotas, Coordenador de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Coordenador do Núcleo de Estudos Afrodescendentes e Indobrasileiros e responsável pelo Núcleo de Estudos Literários. Participa do Instituto João Simões Lopes Neto desde a sua criação. Desenvolve pesquisa na área de Literatura Brasileira e Análise de Discurso, com ênfase na “Estética do Frio”, de Vitor Ramil. Tem publicações nas áreas de conto, poesia e ensaio. Dentre suas principais publicações destacam-se “Quatro por Quatro” (2005), “Paralipoemas” (2009) e “Redes de gelo articulando-se com o vento das esquinas esfiapadas iluminada pela luz pequena dos postes emoldurados de sereno” (2009).
Cartografia geopoética simoniana: uma possibilidade de leitura do conto “No Manantial”, de João Simões Lopes Neto
A apresentação compõe-se de estudos introdutórios, inéditos e esparsos sobre o Projeto de Cartografia Geopoética Simoniana, especialmente, para essa comunicação, do conto No Manantial. O Projeto pretende lançar outro, talvez novo, olhar sobre a obra do escritor João Simões Lopes Neto e destaca a transdisciplina denominada Geografia Poética, na trilha dos pesquisadores Franco Moretti e Kenneth White. O método cartográfico, orientado pela filosofia da diferença Deleuziana, dirige a investigação através do mapeamento dos componentes da paisagem natural encontrados no conto e orienta a reflexão sobre a possibilidade de refundação de mundos existenciais, através do discurso, sob a perspectiva ecológica, psicológica e intelectual.
Texto: Cristina Trápaga
25.06.2012
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