Simões Lopes Neto foi um dos maiores escritores regionalistas do Rio Grande do Sul, porém só foi reconhecido postumamente. Simões teve iniciativas de negócios, mas que acabaram fracassando, incluindo uma fábrica de vidros e uma destilaria. Após, teve uma fábrica de cigarros que causou muitos protestos nos círculos religiosos devido a sua marca, chamada de “Diabo”. E foi ainda mais fundo, montou uma firma para torrar e moer café, desenvolveu uma fórmula para combater sarna e carrapatos a base de tabaco e fundou uma mineradora para explorar prata em Santa Catarina.
Mas foi no meio cultural literário que Lopes Neto deu tamanha importância para as histórias e tradições gaúchas. Escrevendo 4 livros em sua vida: Cancioneiro Guasca (1910), Contos Gauchescos (1912), Lendas do Sul (1913) e Casos do Romualdo (1914).
Em certa fase da vida, empobrecido, sobreviveu como jornalista em Pelotas, passando por vários estágios dentro da profissão como: cronista, redator, editorialista, secretário da redação, folhetinista e diretor de jornal.